domingo, 28 de junho de 2015

Forças Atômicas

Livro: Evolução em Dois Mundos
Primeira Parte - Capítulo 1 - Fluido Cósmico

Neste trecho André Luiz explica a formação da matéria densa que servirá à construção de novos planetas. Assim como também, o processo de colapso dos planetas, após cumprirem suas funções.
"Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.
Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colmeias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas(1) celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.
Semelhantes mundos servem à finalidade a que se destinam, por longas eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobrepressão sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução das moradias celestes, nas quais a obra de Deus se estende e perpetua, em sua glória criativa."

1.  Mônada: organismo muito simples, que se poderia tomar por uma unidade orgânica; qualquer microrganismo unicelular. No sistema filosófico de Leibniz (1646 – 1716), unidade substancial, simples, ativa, indivisível e impenetrável, elemento básico constituinte da realidade física (Mesquita, J.M. 1984. Elucidário do Livro Evolução em Dois Mundos).

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