domingo, 3 de maio de 2015

Perispírito 2

Entre a Terra e o Céu - Cap. XXI

Continuando o post anterior, André Luiz e Hilário questionam o Ministro Clarêncio a respeito do perispírito.
"E, encorajado pela atitude do companheiro, desfechei a primeira questão, considerando:
– Inegavelmente, será difícil alcançar o grande equilíbrio que nos outorgará o trânsito definitivo para as eminências do Espírito Puro.
– Ah! sim – concordou o Ministro, com grave entono –, para que tivéssemos na Crosta Planetária um vaso tão aprimorado e tão belo, quanto o corpo humano, a Sabedoria Divina despendeu milênios de séculos, usando os multiformes recursos da Natureza, no campo imensurável das formas... Para que venhamos a possuir o sublime instrumento da mente em planos mais elevados, não podemos esquecer que o Supremo Pai se vale do tempo infinito para aperfeiçoar e sublimar a beleza e a precisão do corpo espiritual que nos conferirá os valores imprescindíveis à nossa adaptação à Vida Superior.
– Compete-nos, então – observou Hilário, atencioso –, atribuir importante papel às enfermidades na esfera humana. Quase todas estarão no mundo, desempenhando expressivo papel na regeneração das almas.
– Exatamente.
– Cada “centro de força”* – ponderei – exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...
– Sim – confirmou Clarêncio –, nossos deslizes de ordem moral estabelecem a condensação de fluidos inferiores de natureza gravitante, no campo eletromagnético de nossa organização, compelindo-nos a natural cativeiro em derredor das vidas começantes às quais nos imantamos."
* Centro de força: chacra

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