sábado, 24 de outubro de 2015

Desencarnação do Espírito

Livro: Evolução em Dois Mundos
Primeira Parte - Capítulo 11 - Existência da Alma

Após o processo da morte, o espírito se liberta do corpo material; mas muitas vezes, encontra-se preso aos pensamentos que alimentava quando encarnado, e não havendo um trabalho de renovação espiritual, irá se adaptar ao novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se encontra. Dispõe de novos formas de alimentação, agora fluídico-magnéticas, como antenas de matéria sutil, que estão presentes também nos encarnados, como radículas alongadas presentes na aura, sendo estas responsáveis pela assimilação ou repulsão das energias emanadas das coisas e das pessoas, assim como nossas irradiações para os outros seres.
"Apenas aí, quando os acontecimentos da morte se realizam, é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia; contudo, muitas vezes intimamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos dominantes, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do espírito, passa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua, dispondo de novos elementos com que atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o aparelho bucal que nos é característico, salientando-se, aliás, que semelhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes nas criaturas encarnadas, a se lhes expressarem na aura comum, como radículas alongadas de essência dinâmica, exteriorizando-lhes as radiações específicas, trompas ou antenas essas pelas quais assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros."

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