quinta-feira, 30 de abril de 2015

Importância da Utilização da Palavra 3

Entre a Terra e o Céu - Cap. XXII

Continuação dos dois últimos posts, em que Clarêncio, André Luiz e Hilário visitam Irmã Clara (espírito com serviços prestados à educação de desencarnados de variadas condições) e assistem à palestra ministrada por ela, cujo tema é a importância da utilização da palavra.

"E, ante a assembléia que lhe registrava os ensinamentos com justificável respeito, prosseguiu, depois de ligeiro intervalo:
– Nossa vida pode ser comparada a grande curso educativo, em cujas classes inumeráveis damos e recebemos, ajudamos e somos ajudados. A serenidade, em todas as circunstâncias, será sempre a nossa melhor conselheira, mas, em alguns aspectos de nossa luta, a indignação é necessária para marcar a nossa repulsa contra os atos deliberados de rebelião ante as Leis do Senhor. Essa elevada tensão de espírito, porém, nunca deve arrojar-se à violência e jamais deve perder a dignidade de que fomos investidos, recebendo da Divina Confiança a graça do conhecimento superior. Basta, dentro dela, a nossa abstenção dos atos que intimamente reprovamos, porque a nossa atitude é uma corrente de indução magnética. Em torno de nós, quem simpatiza conosco geralmente faz aquilo que nos vê fazer. Nosso exemplo, em razão disso, é um fulcro de atração. Precisamos, assim, de muita cautela com a palavra, nos momentos de tensão alta do nosso mundo emotivo, a fim de que a nossa voz não se desmande em gritos selvagens ou em considerações cruéis que não passam de choques mortíferos que infligimos aos outros, semeando espinheiros de antipatia e revolta que nos prejudicarão a própria tarefa."

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Importância da Utilização da Palavra 2

Entre a Terra e o Céu - Cap. XXII

Continuação do post anterior em que Clarêncio, André Luiz e Hilário visitam Irmã Clara (espírito com serviços prestados à educação de desencarnados de variadas condições) e assistem à palestra ministrada por ela, cujo tema é a importância da utilização da palavra.

"Um moço, com evidente interesse nas lições, argumentou:
– E se substituíssemos o termo “cólera” pelo termo “indignação”?
Irmã Clara pensou alguns instantes e redarguiu:
– Efetivamente, não poderíamos completar os nossos apontamentos, sem analisar a indignação como estado d'alma, por vezes necessário. Naturalmente é imprescindível fugir aos excessos. Contrariar-se alguém a propósito de bagatelas e a todos os instantes do dia será baratear os dons da vida, desperdiçando-os, de modo inconseqüente, sem o mínimo proveito para si mesmo ou para os outros. Imaginemos a indignação por subida de tensão na usina de nossos recursos orgânicos, criando efeitos especiais à eficiência de nossas tarefas. Nos casos de exceção, em que semelhante diferença de potencial ocorre em nossa vida íntima, não podemos esquecer o controle da inflexão vocal. Assim como a administração da energia elétrica reclama atenção para a voltagem, precisamos vigiar a nossa indignação principalmente quando seja imperioso vertê-la através da palavra, carregando a nossa voz tão somente com a força suscetível de ser aproveitada por aqueles a quem endereçamos a carga de nossos sentimentos. É indispensável modular a expressão da frase, como se gradua a emissão elétrica..."

terça-feira, 28 de abril de 2015

Importância da Utilização da Palavra

Entre a Terra e o Céu - Cap. XXII

Clarêncio, André Luiz e Hilário visitam Irmã Clara (espírito com serviços prestados à educação de desencarnados de variadas condições) e assistem à palestra ministrada por ela, cujo tema é a importância da utilização da palavra.
"– Conforme estudamos na noite de hoje, a palavra, qualquer que ela seja, surge invariavelmente dotada de energias elétricas específicas, libertando raios de natureza dinâmica. A mente, como não ignoramos, é o incessante gerador de força, através dos fios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produzindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela voz. Por isso mesmo, em todos os nossos campos de atividade, a voz nos tonaliza a exteriorização, reclamando apuro de vida interior, de vez que a palavra, depois do impulso mental, vive na base da criação; é por ela que os homens se aproximam e se ajustam para o serviço que lhes compete e, pela voz, o trabalho pode ser favorecido ou retardado, no espaço e no tempo.
Dentro da pausa ligeira que se fizera espontânea, simpática senhora interrogou:
– Mas, para que tenhamos a solução do problema, é indispensável jamais nos encolerizarmos?
– Sim – elucidou a instrutora, calma –, indiscutivelmente, a cólera não aproveita a ninguém, não passa de perigoso curto-circuito de nossas forças mentais, por defeito na instalação de nosso mundo emotivo, arremessando raios destruidores, ao redor de nossos passos...
Sorrindo bem humorada, acrescentou:
– Em tais ocasiões, se não encontramos, junto de nós, alguém com o material isolante da oração ou da paciência, o súbito desequilíbrio de nossas energias estabelece os mais altos prejuízos à nossa vida, porque os pensamentos desvairados, em se interiorizando, provocam a temporária cegueira de nossa mente, arrojando-a em sensações de remoto pretérito, nas quais como que descemos quase sem perceber a infelizes experiências da animalidade inferior. A cólera, segundo reconhecemos, não pode e nem deve comparecer em nossas observações, relativas à voz. A criatura enfurecida é um dínamo em descontrole, cujo contacto pode gerar as mais estranhas perturbações."

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Renovação Mental

Entre a Terra e o Céu - Capítulo 12

Clarêncio ao examinar a situação do espírito Leonardo Pires (desencarnado que encontra-se preso à esfera material devido às suas fixações mentais do pretérito), esclarece a importância do trabalho no reajuste e na renovação da posição mental.
"– Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso* que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos.
– Mas... e se nosso irmão trabalhasse? Se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? – inquiriu meu colega, preocupado.
– Ah! indiscutivelmente o trabalho renova qualquer posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminhos outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diariamente através de mil modos... Todavia, quando não nos devotamos ao trabalho, enquanto nos demoramos na vestimenta terrestre, mais difícil se faz para nós a superação dos obstáculos mentais, porque a indolência trazida do mundo é tóxico cristalizante de nossas idéias, fixando-as, por vezes, durante tempo indefinível. Se pretendemos possuir um psicossoma sutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação incessante de nossa mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem. É para esse fim que o Pai Celestial nos concede a dor e a luta, a provação e o sofrimento, únicos elementos reparadores, suscetíveis de produzir em nós o reajuste necessário, quando nos pomos em desacordo com a Lei."
* Aspecto do perispírito.

domingo, 26 de abril de 2015

Recordação de Existências Anteriores 2

Entre a Terra e o Céu - Cap. VIII

Continuidade do post anterior, em que Clarêncio esclarece porque não recordamos espontaneamente de nossas existências anteriores.
"– Mas se pudéssemos reconhecer no mundo os nossos antigos afetos, se pudéssemos rever os semblantes amigos de outras eras, identificando-os...
Retomar o contacto com os melhores, seria recuperar igualmente os piores – atalhou Clarêncio, bondoso – e, indiscutivelmente, não possuímos até agora o amor equilibrado e puro, que se consagra aos desígnios superiores, sem paixão. Ainda não sabemos querer sem desprezar, amparar sem desservir. Nossa afetividade, por enquanto, padece deploráveis inclinações. Sem o esquecimento transitório, não saberíamos receber no coração o adversário de ontem para regenerar-nos, regenerando-o. A Lei é sábia. De qualquer modo, porém, não olvidemos que nosso espírito assinala todos os passos da jornada que lhe é própria, arquivando em si mesmo todos os lances da vida, para formar com eles o mapa do destino, de acordo com os princípios de causa e efeito que nos governam a estrada, mas somente mais tarde, quando o amor e a sabedoria sublimarem a química dos nossos pensamentos, é que conquistaremos a soberana serenidade, capaz de abranger o pretérito em sua feição total...
O Ministro fez ligeiro intervalo, sorriu paternalmente para nós e rematou:
– A Lei, contudo, é invariavelmente a Lei. Viveremos, em qualquer parte, com os resultados de nossas ações, assim como a árvore, em qualquer trato do solo, produzirá conforme a espécie a que se subordina."

sábado, 25 de abril de 2015

Recordação de Existências Anteriores

Entre a Terra e o Céu - Cap. VIII

Clarêncio esclarece porque não recordamos espontaneamente de nossas existências anteriores.
"– Porque não guardamos a viva recordação de nossas existências anteriores? Não seria bendita felicidade o reencontro consciente com aqueles que mais amamos?...
– Sim, sim... – confirmava Clarêncio, enquanto nossa deliciosa excursão prosseguia, célere –, mas, na condição espiritual em que ainda nos situamos, não sabemos orientar os nossos desejos para o melhor. Nosso amor ainda é insignificante migalha de luz, sepultada nas trevas do nosso egoísmo, qual ouro que se acolhe no chão, em porções infinitesimais, no corpo gigantesco da escória. Assim como as fibras do cérebro são as últimas a se consolidarem no veículo físico em que encarnamos na Terra, a memória perfeita é o derradeiro altar que instalamos, em definitivo, no templo de nossa alma, que, no Planeta, ainda se encontra em fases iniciais de desenvolvimento. É por isso que nossas recordações são fragmentárias... Todavia, de existência a existência, de ascensão em ascensão, nossa memória gradativamente converte-se em visão imperecível, a serviço de nosso espírito imortal..."

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A Importância do Trabalho

Entre a Terra e o Céu - Capítulo 8

Clarêncio esclarece sobre a importância do trabalho para todas as criaturas.
"– É pelo trabalho – prosseguiu o orientador – que nos despojamos, pouco a pouco, de nossas imperfeições. A Terra, em sua velha expressão física, não é senão energia condensada em época imemorial, agitada e transformada pelo trabalho incessante, e nós, as criaturas de Deus, nos mais diversos degraus da escada evolutiva, aprimoramos faculdades e crescemos em conhecimento e sublimação, através do serviço... O verme, arrastando-se, trabalha em benefício do solo e de si mesmo; o vegetal, respirando e frutescendo, ajuda a atmosfera e auxilia-se. O animal, em luta perene, é útil à gleba em que se desenvolve, adquirindo experiências que lhe são valiosas, e nossa alma, em constantes peregrinações, através de formas variadas, conquista os valores indispensáveis à sublime ascensão... Somos filhos da eternidade, em movimentação para a glória da verdadeira vida e só pelo trabalho, ajustado à Lei Divina, alcançaremos o real objetivo de nossa marcha!"

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Responsabilidade com os pensamentos

Entre a Terra e o Céu - Cap. IV

Clarêncio fala sobre a responsabilidade que temos com nossos pensamentos e ações.
"– Todavia, quem de nós não é responsável pelas idéias que arroja de si mesmo? Nossas intenções são atenuantes ou agravantes das faltas que cometemos. Nossos desejos são forças mentais coagulantes, materializando-nos as ações que, no fundo, constituem o verdadeiro campo em que a nossa vida se movimenta. Os frutos falam pelas árvores que os produzem. Nossas obras, na esfera viva de nossa consciência, são a expressão gritante de nós mesmos. A forma de nosso pensamento dá feição ao nosso destino."

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Link para Download das Obras de André Luiz

O link abaixo direciona para o site "Autores Espíritas Clássicos", que disponibiliza para download (em formato PDF) todas as obras de André Luiz. E muitas obras mais de diversos autores espíritas. Aproveitem e boa leitura!

http://www.autoresespiritasclassicos.com/Chico%20Xavier/Chico%20Xavier%20-%20Serie%20Andre%20Luiz/Chico%20Xavier%20-%20O%20Grande%20M%C3%A9dium.htm

Mas continuarei postando aqui no blog os trechos dos livros do André Luiz, ok?

Auxílio aos doentes

Entre a Terra e o Céu - Cap. V

Neste trecho o Ministro Clarêncio explica a ação de espíritos amigos que realizam intervenções no perispírito dos doentes, durante o sono físico, resultando em melhoria da saúde e muitas vezes a cura.
"– Realmente, na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros do perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que se fixam no corpo somático, de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo espiritual a cujos moldes se ajusta e, desse modo, a influência sobre o organismo sutil é decisiva para o envoltório de carne, em que a mente se manifesta."

terça-feira, 21 de abril de 2015

Desencarnação na infância

Entre a Terra e o Céu - Cap. X


Blandina, espírito que trabalha no Lar da Benção - colônia do plano espiritual que acolhe crianças desencarnadas - explica sobre o que ocorre com as crianças quando desencarnam. 

"Hilário, que acompanhava a conversação com extremo interesse, considerou:

– Antigamente, na Terra, conforme a teologia clássica, supúnhamos que os inocentes, depois da morte, permaneciam recolhidos ao descanso do limbo, sem a glória do Céu e sem o tormento do inferno, e, nos últimos tempos, com as novas concepções do Espiritualismo, acreditávamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto...

– Em muitas situações, é o que acontece – esclareceu Blandina, afetuosa –; quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura. Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira. Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnam, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Jazem conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo maternal. Não sabem desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas e, por isso, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento. É por esse motivo que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do veículo físico, na fase infantil, de vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração. E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aperfeiçoamento moral."

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Entre a Terra e o Céu - Sinopse



SINOPSE

Afirma o Espírito Emmanuel na apresentação desta obra: “Em quase todas as páginas deste livro, temos a vida comum das almas que aspiram à vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo, para a aquisição de luz renovadora”. Pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz nos conta a comovente história do trio formado por Zulmira, Amaro e Odila, cujo relacionamento nos planos terrestre e espiritual influenciou profundamente a trajetória de diversos Espíritos a eles relacionados, provocando em suas vidas desajustes familiares, ciúmes e lutas cotidianas. Ao apresentar episódios de diversas encarnações, o autor espiritual surpreende o leitor com conhecimentos e emoções. Os fatos relatados apresentam a luta pelo aprimoramento íntimo uma vez que considera verdadeira a premissa de que “A Lei é viva e a Justiça não falha!”. Evidencia, ainda, a importância do esquecimento do mal para sempre e da semeadura do bem a cada dia.
(Fonte : FEB Editora).

Hereditariedade

Entre a Terra e o Céu - Capítulo 12

Clarêncio esclarece sobre a hereditariedade
– O psicossoma ou o perispírito da definição espírita não é idêntico de maneira absoluta em todos nós, assim como, na realidade, não existem dois corpos físicos totalmente iguais. Cada criatura vive num carro celular diferente, apesar das peças semelhantes, impostas pela lei das formas. No círculo de matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do indivíduo para ele mesmo. Detemos tão somente o que seja exclusivamente nosso ou aquilo que buscamos. Renascemos na Terra junto daqueles que se afinam com o nosso modo de ser. O dipsômano* não adquire o hábito desregrado dos pais, mas sim, quase sempre, ele mesmo já se confiava ao vício do álcool, antes de renascer. E há beberrões desencarnados que se aderem àqueles que se fazem instrumentos deles próprios.
 E, imprimindo grave entono à voz, ponderou:
 A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos encontram os pais de que precisam, os pais recebem da vida os filhos que procuram.
Lembrei-me repentinamente de alguns dos grandes gênios da humanidade, que produziram filhos monstruosos ou medíocres. Mas, vindo ao encontro do meu pensamento, o orientador observou:
 – No campo das grandes virtudes, os pais usam, por vezes, a compaixão reedificante, empenhando-se em tarefas de sacrifício. Temos no mundo mulheres e homens admiráveis que, consolidando qualidades superiores na própria alma, se dispõem a buscar afetos que permanecem à distância, no passado, em tentativas heroicas de auxílio e reajustamento.
E, sorrindo, acrescentou:
– Na família consanguínea ou na família humana, obtemos o que buscamos. Quem já acertou as próprias contas com a justiça, pode confiar-se aos sublimes rasgos do amor.

* Dipsômano: alcoólatra

domingo, 19 de abril de 2015

Atmosfera Marinha

Entre a Terra e o Céu - Cap. V

O Ministro Clarêncio explica a André Luiz e Hilário sobre os benefícios da atmosfera marinha no refazimento de doentes, que estão em desdobramento durante o repouso físico.
"– O oceano é miraculoso reservatório de forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva –; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso. Enfermeiros e amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados. Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa."
Olá!

Este blog tem o objetivo de ajudar na divulgação das obras do autor espiritual André Luiz, cujos livros foram psicografados pelos médiuns Chico Xavier (em sua maioria) e Waldo Vieira (algumas obras).

Ao ler seus livros, temos inúmeras informações a respeito de saúde, doenças, possibilidades da medicina, evolução, desencarnação e a vida, sob a visão espiritual.

O que quero fazer neste blog é divulgar trechos dos livros de André Luiz que apresentem conceitos e explicações a cerca da vida, nas diferentes dimensões. Conceitos e explicações que podem nos ajudar em nossa caminhada rumo à evolução.

Espero que gostem!


Imagem de André Luiz (Fonte: Wikipédia)