segunda-feira, 11 de julho de 2016

Centros Encefálicos

Evolução em Dois Mundos
Capítulo 13 - Alma e Fluidos

André Luiz nos explica que os centros (chacras) coronário e cerebral atuam de forma conjunta e sincrônica na administração do corpo físico. A mente emite os pensamentos (que atuam como um fluido impregnado de sentimentos e desejos) que agem sobre o centro coronário (tendo o tálamo como seu representante principal no cérebro físico). O centro coronário age sobre o centro cerebral (cujo representante é o córtex encefálico) que repassa os estímulos aos órgãos e tecidos do corpo físico. O pensamento (ou fluido mental) é secretado pela mente e não pelo cérebro. Sua ação se estende além do cérebro e permeia todo o corpo físico da criatura organizando sua psicosfera (ou aura).

O fluido mental é ponderável e apresenta propriedades químicas e eletromagnéticas específicas, podendo ser mensurável como qualquer elemento químico presente no planeta. Em esferas superiores, podem ser realizadas diferentes combinações dos elementos que formam o fluido mental visando objetivos específicos.
"É, pois, em novo plano, a dividir-se em variados setores de ação e de luta, que a consciência desencarnada, agora relativamente responsável, vai conhecer o resultado de suas próprias criações na passagem pelo campo carnal, através dos reflexos respectivos em seu pensamento, — o fluido em que se lhe imprimem os mais íntimos sentimentos e que lhe define os mais íntimos desejos.
Com a supervisão dos orientadores divinos, associaram-se-lhe no cérebro o centro coronário e o centro cerebral em movimento sincrônico de trabalho e sintonia.
Por intermédio do primeiro, a mente administra o seu veículo de exteriorização, utilizando-se, a rigor, do segundo que lhe recolhe os estímulos transmitindo impulsos e avisos, ordens e sugestões mentais aos órgãos e tecidos, células e implementos do corpo por que se expressa.
E assim como o centro cerebral se representa no córtex encefálico por vários núcleos de comando, controlando sensações e impressões do mundo sensório, o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com exceção da vida do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (1), vasto sistema de governança do espírito. Aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projeção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluido mental, por secreção sutil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo todo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação do fluido, organizando-lhe a psicosfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influência.
Esse fluido ou matéria mental tem a sua ponderabilidade e as suas propriedades quimioeletromagnéticas específicas, definindo-se em unidades perfeitamente mensuráveis, qual acontece no sistema periódico dos elementos químicos, no plano terrestre, compreendendo-se que, em círculos da inteligência mais evoluída, surpreendentes combinações dos fatores conhecidos podem ser efetuadas com vistas a certos fins, como sucede atualmente na Terra, onde elementos como o netuno, o plutônio, o amerício e o cúrio podem ser artificialmente produzidos."

1. Devemos esclarecer que a via olfatória não passa pelo tálamo, contudo, mantêm conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo. (Nota do Autor espiritual)

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