quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Linguagem Animal

Livro: Evolução em Dois Mundos
Primeira Parte - Capítulo 10 - Palavra e Responsabilidade

Com o desenvolvimento do cérebro, a comunicação tornou-se necessária e então surgiu a linguagem entre os animais, promovida pela espiritualidade superior responsável pelo desenvolvimento da vida no planeta. Inicialmente o fonema e a mímica se mostraram necessárias para a implantação da comunicação, contudo, à medida que o processo evoluía, novos recursos foram utilizados pelo princípio inteligente.
"Aperfeiçoando as engrenagens do cérebro, o princípio inteligente sentiu a necessidade de comunicação com os semelhantes e, para isso, a linguagem surgiu entre os animais, sob o patrocínio dos gênios veneráveis que nos presidem a existência.
De início, o fonema e a mímica foram os processos indispensáveis ao intercâmbio de impressões ou para o serviço de defesa, como, por exemplo, o silvo de vários répteis, o coaxar dos batráquios, as manifestações sonoras das aves e o mimetismo de alguns insetos e vertebrados, a se modificarem subitamente de cor, preservando-se contra o perigo.
Contudo, à medida que se lhe acentuava a evolução, a consciência fragmentária investia-se na posse de mais amplos recursos.
O lobo grita pelos companheiros na sombra noturna, o gato encolerizado mostra fúria característica, miando raivosamente, o cavalo relincha de maneira particular, expressando alegria ou contrariedade, a galinha emite interjeições adequadas para anunciar a postura, acomodar a prole, alimentar os pintinhos ou rogar socorro quando assustada, e o cão é quase humano, em seus gestos de contentamento e em seus ganidos de dor."

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