terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Recuperação dos Reflexos

Livro: Evolução em Dois Mundos
Autor Espiritual: André Luiz

Primeira Parte - Capítulo 16 - Mecanismos da Mente

Ocorrendo a lesão na medula espinal, os reflexos nervosos podem se recuperar, gradativamente, devido à permanência das conexões existentes entre o corpo físico e o corpo perispiritual, que de forma gradual, retoma o comando das células físicas, em um novo ajuste, permitindo a condução dos impulsos nervosos. Esta recuperação dos reflexos depende das condições que se apresentem em cada caso.

"Devido, ainda, a esse reajustamento organizado instintivamente entre a alma e o corpo, os reflexos são gradativamente recuperados.

Em condições muito especiais de equilíbrio fisiopsicossomático do enfermo, os reflexos superficiais ressurgem quase sempre em 24 horas, depois do insulto sofrido, embora os reflexos anal e cremasteriano (1) jamais se percam, insulto esse em que o sinal de Babinski (2) ou extensão dos pedartículos (3), principalmente do primeiro, não raro acompanhada por determinado grau de contração dos músculos do joelho, denuncia a violação do feixe piramidal, equivalente à ruptura de ligação das células do corpo espiritual nos implementos nervosos da veste física, assemelhando-se ao curto-circuito da energia elétrica nos condutores ininterruptos que lhe atendem à necessária circulação.

Na generalidade dos casos, porém, os reflexos em pacientes dessa espécie apenas reaparecem com mais vagar no curso de semanas, tempo indispensável para que as células do corpo espiritual, vencendo as resistências do corpo físico, a ele se reimponham, quanto possível."

1. Cremasteriano: referente ao cremáster, um dos dois músculos que sustentam os testículos.*

2. Sinal de Babinski: movimento reflexo no dorso do dedo grande do pé, quando faz cócegas na sola deste, ao contrário da usual reflexão de sua planta, indicando assim uma lesão orgânica no cérebro ou no feixe piramidal.*

3. Pedartículo: dedo do pé.*

* (Extraído de "Elucidário do Livro Evolução em Dois Mundos" - José Marques Mesquita).

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